domingo, 8 de junho de 2008

Domingo: dia de espinafre e música

Hoje faz uma semana que eu plantei espinafre, e para a minha surpresa, ele cresceu bastante. As sementes que equivocadamente ficaram por cima da terra acabaram tendo que dar espaço para as mudas que cresceram mais firmes na terra, despontadas para cima em folhas finas de cor verde bem viva. Um contraste interessante se comparadas com as folhas largas e escuras de um espinafre adulto.


Isso me animou bastante, é legal ver uma forma de vida que você está cultivando crescer desse jeito, e hoje acabei plantando manjericão, que é algo um tanto quanto raro por aqui, principalmente fresco.

Uma rápida pesquisa no Google me mostrou que, apesar do espinafre ser uma planta melhor adaptada a temperaturas amenas (e, portanto, eu o plantei na época errada, já que eu estou em plena primavera, prestes a entrar no verão), a época ideal para o plantio do manjericão é agora, durante as chuvas desta estação, já que é uma planta que gosta de calor.

Se o espinafre, que deveria ter sido plantado quando o tempo ainda não estava tão quente, está crescendo rápido assim, eu imagino como o manjericão estará daqui uma semana...

Hoje também fiz meu primeiro ensaio em estúdio com os japas que querem tocar punk/hard core.

Estúdio pequeno. Era proibido comer, beber ou fumar, ou seja, nada de cigarro, nada de cerveja. Essa foi a parte chata, mas apesar disso, o estúdio era confortável e tinha uma boa aparelhagem: paredes de Marshalls, e eles forneciam a bateria completa (com pratos, muitos pratos!).

Toquei numa Pearl, pelagens Tama (onde eu deixei registros da minha ogra passagem), pratos Zildjian. Boa bateria, peles e pratos rápidos.

O ensaio foi muito mais para conhecer o resto da banda (que, no caso, se resume ao baixista). Descobri que somos um power trio, e tocamos apenas alguns covers de músicas e bandas que eu não conhecia. Apesar disso, até que conseguimos tirar um som bacana (não por cauda das habilidades do baterista - as músicas eram fáceis, apenas um pouco rápidas). Mais tarde, quando eu ouvi as versões cobertas pela gente, descobri que a minha bateria soou de uma forma bem diferente das originais. Como um hard rock rápido, com mais tons e pratos e mais viradas. E modéstia à parte, eu prefiro as minhas versões.

Tive que levar apenas as minhas baquetas, que, acostumadas a bater em pads de borracha, voltaram pra casa todas marcadas pelos pratos. Meus dedos também: voltei com algumas bolhas na mão... Nada que não sare antes de casar.

Sábado que vem, novo ensaio. E por ora, dormir.

Um comentário:

Anônimo disse...

punk rock eh legal, eu toquei numa bandinha uma epoca, o problema é que cansa um poco depois de um tempo.
então eu acho legal que vc não esteja fazendo igual ao original, inovar e seguir seu estilo vai te manter motivado a continuar tocando por mais tempo.