sábado, 24 de maio de 2008

Ob-la di, ob-la da!

Desculpem-me pela total falta de criatividade, mas eu sou péssimo para criar nomes e títulos, e "Ob-la di, ob-la da" foi o melhor que eu consegui pensar. Culpa de "Across The Universe", eu acho. Último filme que eu assisti. O roteiro? Péssimo. Mas é um musical feito com canções dos Beatles, e só por isso merece ser assistido.

Terminei de ler "A Catedral do Mar". Não, não é um ótimo livro. Mas também não é um livro ruim, ainda que a tradução para o português o seja - e eu percebi que a qualidade da tradução caiu principalmente no final do livro, o que me leva a crer que uma futura segunda edição, quando o tradutor tiver que se preocupar menos com prazos, terá uma tradução melhor.
Não há muito mais para se falar do que aquilo que eu já havia dito. É um livro escrito em cima de muita pesquisa, e que tem seu mérito por isso, mas onde falta estilo e, quiçá, um pouco de experiência.
De qualquer forma, ainda estou em dúvida em dizer se é um bom livro, mas pelo sim ou pelo não, fica a recomendação aos que não têm medo de arriscar.

Comecei, na seqüência, "Arte e Mentiras: composição para três vozes e uma cafetina", da inglesa Jeanette Winterson. Confesso que ainda não havia lido nada da Winterson, mas o nome já está na minha lista de próximas leituras. A história dessa autora é, no mínimo, curiosa. Adotada por uma família muito religiosa que esperava que ela se tornasse uma missionária religiosa, foi expulsa de casa após se apaixonar por uma das garotas que deveria converter. Esse é o tema do seu primeiro romance ("Oranges Are Not The Only Fruit"), envolvendo um pouco de exorcismo e coisas mais. Provavelmente, será o próximo Winterson que eu lerei.

"Arte e Mentiras" foi lançado no Brasil na FLIP (Festa Literária de Parati) de 2005. De cara, me apaixonei. Mas vou deixar pra escrever melhor sobre este aqui quando o tiver terminado de ler.

Falando em FLIP, o evento deste ano (2 a 6 de julho) vai contar com Neil Gaiman, lançando "Fragile Things" (literalmente traduzido para "Coisas Frágeis" pela Conrad) e o último volume da reimpressão compilada de Sandman. Pena não poder participar. Aos que puderem, não percam.

Terminei um conto. Curto, rápido. Algumas pessoas já leram, mas eu não posso postar enquanto não mudar os nomes de alguns personagens que comprometem alguns amigos em quem foram baseados.

Aliás, vejam "Memórias Alheias" do brasileiro Allan Sieber. Meio antiga, já tinha visto há um tempo, mas ainda assim, demais!

Bom, é isso.

Sobre a chuva, parou. Mas voltou, e continua...
A de hoje está mais para Billy Holiday do que para Jane Siberry.

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